O debate girou em torno do zoneamento ambiental, do marco zero da anistia no Código Florestal e dos avanços nas tratativas para a regularização fundiária. Durante a reunião, a parlamentar relatou a angústia de produtores, que não sabem mais a quem recorrer diante da falta de clareza sobre as regras e órgãos responsáveis pelo processo de regularização.
“As pessoas não sabem para onde ir, qual porta bater. Não sabem se devem procurar o governo do estado, ir para Brasília, buscar a Sedam ou a Emater. O desespero é real! O produtor, em vez de estar focado na sua lavoura, precisa comparecer à Assembleia Legislativa, ao governo federal, ou participar das reuniões que estamos promovendo nas comunidades, porque ele não sabe a que hora o carro do Ibama, da Sedam ou a polícia, chegará para expulsá-los de suas terras. Isso é inissível!”, declarou Dra. Taíssa.
A deputada ressaltou ainda que muitos dos produtores afetados vivem há décadas nessas áreas, algumas ocupadas há mais de 40 anos, e que a criação de reservas ambientais não possui a devida transparência. “Estamos acompanhando essa situação de perto na I das Reservas. É revoltante saber que áreas foram decretadas como reservas ambientais da noite para o dia, sem que houvesse qualquer estudo técnico adequado. Já ouvimos depoimentos de servidores que sequer, pisaram no local antes de decretar essas áreas como protegidas. Como podemos aceitar que famílias inteiras sejam prejudicadas dessa forma">